"" Como Estudar a Bíblia

Fé um mistério de Deus

Todos os dias nos deparamos com situações que colocam nossa fé a prova e cada vez mais o pluralismo, relativismo e humanismo usam argumentos que nos colocam em situações difíceis, por motivos cada vez mais bem fundamentados em maus testemunhos e condutas um tanto reprovável por parte daqueles que deveriam honrar a fé cristã (I Pe 3:15).
               Cada época tem seus desafios e empecilhos próprios. E isso exige conseqüentemente a adaptação da apologética cristã, para que possa responder de forma efetiva às demandas do seu contexto social, sobretudo para desfazer preconceitos contra o pensamento cristão, desmascarar vãs filosofias e destruir os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus (II Co 10.5).

               Fundamentados nisto vem à importância de cada vez mais estarmos bem alicerçados e com bons argumentos para responder a todos esses questionamentos e até mesmo debater a verdadeira razão de nossa fé (II Tm 2:15). Existem duas palavras gregas para exprimir o sentido da fé, “pistis” convicção fundamentada na confiança em uma pessoa “pisteuein” expressa à aceitação a palavra de Deus com real confiança no Senhor. Será que de fato estamos fundamentados em Jesus e com convicção em sua palavra, pois sabemos que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11:6).




    1- FÉ É UM MISTERIO DE DEUS

            Confiança em Deus, crendo que Ele faz e fará o que promete (II Cr 20:20). Todo ser humano, ciente da realidade, deve fazer sempre uma avaliação pessoal de todos os empecilhos que possam estar obstruindo a operosidade da fé em sua vida (Ef 5:15).
            Nossa fé é constantemente desafiada; milhares de situações as mais diversas, são provas de fogo que tentam sufocá-la. Somos desafiados a cada minuto, pois estamos num contexto de guerra espiritual contra demônios, a carne e o mundo (Ef 6:12). Nessa guerra não existe empate, somente os vencedores e os vencidos. E não há vitória sem fé, pois a fé sustentadora consegue trazer para a nossa realidade diária aquilo que se encontra á disposição do crente nas dimensões celestiais (Rm 4:17; Ef 1:3). O homem de Deus vive não somente pelo que consegue perceber com seus sentidos e analisar com sua razão (Hc 2:4). Se o povo de Deus dependesse unicamente da lógica, seria totalmente limitado pelo natural e estaria em situação idêntica aos incrédulos.
            Todo esforço humano, na tentativa de desvendar um mistério de Deus, antes do tempo determinado para a sua revelação, resultará num enorme fracasso, pois é algo que vai além de nosso entendimento natural, pois se trata de um segredo espiritual oculto ao entendimento humano até o momento da revelação divina (I Tm 3:9). Mas quando vivemos na dimensão da fé não temos limites, exceto a vontade de Deus. Somente a vontade dEle pode limitar nossa fé em direção ao impossível (Hb 11:1).
             A confiança é um atributo ou faculdade mental de todo ser humano, variando apenas em proporção, sendo que pode exercer em maior ou menor nível, ante as inúmeras situações. A confiança natural jamais poderá ser confundida com a Fé espiritual. A vida humana seria dificílima de ser suportada sem a Fé, importa dizermos que a Fé não vem enquanto não ouvir a verdade (Rm 10:17)

  2- BIBLÍA SAGRADA

                 A bíblia, antes de tudo, é a mensagem de Deus para o homem, o Manual do Criador para todo ser humano, sendo que a mesma é infalível em todo seu conteúdo, mesmo tendo sido escrito por meio de homens, porém foi Deus que usou pessoas para que sua Palavra fosse registrada em linguagem humana. A bíblia não é fruto da imaginação ou da necessidade do homem em criar mitos para sua sobrevivência (II Tm 3:16 – 17).
                Considere os exemplos a seguir-nos quais a Bíblia já foi provada ser precisa, mesmo quando "estudiosos" não concordaram com ela.
2.1 - A Nação Hetéia: Durante anos descrentes diziam que a Bíblia estava errada. Depois, em 1906, Hugo Winckler desenterrou Hattusa, o capitão heteu (2 Sm 11:3,6,17,24; Gn 15:19-21; Nm 13:29; Js 3:10) no auge, a civilização hetéia disputou com o Egito e a Assíria em esplendor!
2.2 - Pitom e Ramessés: Os escravos israelitas construíram estas cidades egípcias usando tijolos de barro misturado com palha, depois de barro com restolho, e depois apenas de barro (Ex 1:11; 5:10-21). Em 1883, Naville examinou as ruínas de Pitom e achou os três tipos de tijolos.
2.3 - O Livro de Atos: Icônio ficava numa região diferente de Listra e Derbe (Atos 14:6). O ponto decisivo foi quando ele provou que, ao contrário da sabedoria já aceita, a Bíblia estava certa quando deixa subentendido.
                
             A arqueologia tem confirmado inúmeras passagens que tinham sido rejeitadas por críticos como não-históricas ou contraditórias a fatos, Não sabemos de nenhum caso no qual a Bíblia foi provada errada.                                                                              Enquanto a Bíblia já foi provada ser precisa repetidamente, aqueles que criticam a Bíblia foram incapazes de provar o contrário. Isso certamente fortalece nossa fé em outros ensinamentos bíblicos.
                   A base da fé cristã é a bíblia sagrada, pois cremos que é uma palavra divinamente inspirada por Deus dada aos homens como manual de conduta, regra e pratica para salvação. Agora, em nossos dias o evangelho primitivo não é menos ofensivo, pois continua contradizendo a cada “ismo” presente em nossa cultura: humanismo, relativismo e pluralismo.



METODOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO

O Evento Preparatório Decisivo para o Surgimento do Cristianismo.


Não vamos fazer aqui uma Teologia do Novo Testamento. Serão mostrados alguns exemplos, como o Novo Testamento recebeu das religiões ao redor certas categorias de interpretação e as transformou à luz da realidade de Jesus, o Cristo.

Os dois momentos: recepção e transformação. As categorias desenvolvidas nas várias religiões, no Antigo Testamento, e no Período Intertestamentário, foram utilizadas para interpretar o evento da vinda de Jesus, mas os significados dessas categorias foram transformados quando aplicados a ele.


O Messias (no que concerne a Cristologia era antigo símbolo profético).


Esse símbolo foi aplicado a Jesus pelos primeiros discípulos, provavelmente desde os primeiros encontros com ele. Trata-se de enorme paradoxo. Por um lado, era adequado porque Jesus trazia o novo ser, mas por outro lado, não era, porque muitas conotações do termo “Messias” iam além do surgimento histórico de Jesus.

Segundo o relato que temos, o próprio Jesus sentia a duplicidade dessa interpretação, portanto, proibiu os discípulos de usarem o termo. Pode ser que essa proibição tenha aparecido apenas nos documentos posteriores, mas, seja como for, reflete a ambigüidade existente.


Filho do Homem.


Por um lado, talvez o próprio Jesus o tenha usado, porque indica o poder divino presente nele para fazer vir a nova era. Por outro lado, o conceito não era adequado, porque o Filho do Homem deveria vir em poder e grande glória.


Filho de Davi.


Enquanto realizador das antigas profecias, adequava-se a Jesus. Mas Davi era rei e o conceito de “Filho de Davi” podia indicar um rei ou líder político. Jesus resistiu a esse mal-entendido quando disse que o próprio Davi considera o Messias seu senhor.


Filho de Deus.


Enquanto expressão do relacionamento de Jesus com Deus, era um termo adequado. Mas não completamente, pois era também um conceito pagão muito conhecido. Os deuses pagãos procriavam muitos filhos na terra. Por causa disso, dizia-se que Jesus era o “unigênito Filho de Deus”, acrescentando-se a expressão “eterno”.

Os judeus não gostavam desse termo por causa das conotações pagãs que carregava. Podiam entender Israel como “Filho de Deus”, mas não podiam aplicá-lo a um indivíduo.


Kyrios.


Enquanto usado segundo o Antigo Testamento, para significar poder divino, não havia problema. Mas era duvidoso por ser muito utilizado pelos cultos de mistério, aí todos os deuses são ku,rioi, senhores. Além disso Jesus sempre foi descrito como um ser finito e concreto, por outro lado os deuses das religiões de mistério eram objetos de união mística, como Jesus. Para Paulo especialmente, qualquer pessoa pode estar em Cristo (evn cristo,), isto é, no poder, na santidade e no temor de seu ser.


Logos.


Era adequado enquanto expressão da auto-manifestação de Deus em todas as formas da realidade. Tanto na filosofia grega como no simbolismo judaico é o princípio cósmico da criação. Mas ao ser entendido como princípio universal não podia ser aplicado a Jesus que era uma realidade concreta (e particular). Jesus é uma vida pessoal concreta descrita por esse termo.

Essa ambigüidade aparece no maior paradoxo do cristianismo – o Logos se fez carne. Temos aí um exemplo perfeito de como o sentido do termo, com todas as conotações trazidas do passado, pode ser transformado para expressar a mensagem cristã. A idéia de que o Logos se fez carne jamais poderia ter vindo do pensamento grego. Portanto, os pais da Igreja insistiram que, enquanto os filósofos gregos possuíam a idéia do Logo universal, o que veio a ser peculiarmente cristão foi que o Logos se fez carne numa vida pessoal.


Concluindo.


A grandeza do Novo Testamento consiste em ter sido capaz de usar palavras, conceitos e símbolos surgidos na história das religiões, preservando ao mesmo tempo a pessoa de Jesus interpretada por essas categorias.

O poder espiritual do Novo Testamento era tamanho que pôde muito bem incorporar esses conceitos no cristianismo, com todas as conotações judaicas e pagãs trazidas em seu bojo, sem perder a realidade básica, isto é, o evento Jesus, o Cristo, que esses conceitos agora interpretavam.


A importância do credo apostólico.

O CREDO DOS APÓSTOLOS




Quando começamos a estudar teologia vemos como é importante o conhecimento histórico, para entendermos o que acontece nos dias de hoje no cristianismo.
O credo apostólico nos dias de hoje é a base de credo de muitas igrejas cristãs.

Através desse estudo vamos ver a importância do credo apostólico para o cristianismo.


A Lenda e o Fato.


Há uma lenda do século IV que o Credo dos Apóstolos foi composto pelos doze apóstolos, cada um dos quais escreveu uma cláusula. Porém, o Credo não se divide em doze cláusulas! A lenda não foi questionada até o século XV, no século XVI ela foi geralmente abandonada. O que é fato: O Credo é o produto final do desenvolvimento gradual dos credos ocidentais. Todos parecem ter um antepassado comum: o “Velho Credo Romano”, que provavelmente data do final do século II. Durante os anos, novas cláusulas foram acrescentadas e houve pequenas mudanças na redação. A versão de hoje data do século VI ou VII, gradualmente ele se tornou a versão aceita, sendo adotado em Roma antigamente entre 800 e 1100.

Eu creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, criador do céu e da terra.

E em Jesus Cristo seu Filho único, nosso Senhor. Ele foi concebido do Espírito Santo, nasceu da virgem Maria, sofreu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto, foi sepultado e desceu ao inferno. Ao terceiro dia ressuscitou dos mortos, ascendeu aos céus e assenta-se à mão direita de Deus Pai Todo-Poderoso. De onde virá para julgar os vivos e os mortos.

Eu creio no Espírito Santo, na santa igreja católica, na comunhão dos santos, no perdão de pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.

O Desenvolvimento e Aceitação do Credo.


“Ele desceu ao inferno” (“regiões mais baixas”), esta frase não entrou nos credos ocidentais até o final do século IV, mas ela tem uma história mais antiga no oriente. Ela foi ligada com idéia de o “atormentador do inferno”. Jesus Cristo desceu ao inferno para libertar seu povo e para triunfar sobre o diabo. Isto se tornou um tema muito popular nas artes.

“A comunhão dos santos”. A primeira evidência desta cláusula num credo ocidental é do século V. Provavelmente significa “comunidade dos santos/pessoas santas”. No quinto século isto foi usado para defender o crescente culto aos santos, a prática de venerá-los e suas relíquias (restos).


O Credo dos Apóstolos tem sempre desfrutado larga aceitação no ocidente, entre a maioria dos grupos protestantes, bem como entre os católicos romanos. Ele nunca tem tido uso geral na igreja oriental, embora seja tratado com respeito.


Quer Aprender mais sobre a palavra de Deus? Quero compartilhar com você esse lindo testemunho de vida, espero que você goste. É só assistir ao vídeo. Que Deus lhe abençoe.

Estudo sobre Seitas e Heresias

SEITAS E HERESIAS




Juntamente com o desenvolvimento da doutrina teológica, desenvolviam-se também as seitas, ou como lhes chamavam, as heresias na igreja cristã. Os cristãos não só lutaam contra as perseguições , mas contra as heresias e doutrinas corrompidas.
Os Gnósticos Do grego "Gnósis = Sabedoria, Conhecimento" Acreditavam que Deus Supremo é espírito absoluto e causa de todo bem, enquanto a matéria é completamente má criada por um ser inferior que é Jeová. O propósito é então escapar deste corpo que aprisiona o espírito. Afim de chegar a libertação, é necessário que venha um mensageiro do reino espiritual. Cristo. Cristo portanto não era matéria, possuía somente a natureza divina.
Os Ebionitas Do hebraico que significa "Pobre" eram judeus-cristãos que insistiam na observância da lei e dos costumes judaicos. Rejeitavam as cartas escritas por Paulo. Eram considerados como apostatas pelo Judeus não convertidos.
Os Maniqueus De origem persa, foram chamados por esse nome, em razão de seu fundador Ter o nome de Mani. Acreditavam que o universo compõe-se do reino das trevas e da luz e ambos lutam pelo domínio do homem. Rejeitavam a Jesus, porém criam em um "Cristo celestial".

                        Marcion


Nativo de Porto, foi a Roma perto de 138 e se tornou membro da Igreja de Roma. Não  conseguiu leva a igreja a aceitar seu ponto de vista, assim que organizou os seus    seguidores numa igreja cismática e expandiu a obra até ter congregações em quase todas    as províncias. Embora talvez não seja correto chamar Marcion de gnóstico, ele    compartilhou vários de seus pontos de vista: judaísmo é mau. Jeová não é o mesmo    Deus do NT. Baseou-se quase que exclusivamente em Paulo. Contrastou a imoralidade e   crueldade do AT., com a espiritualidade, misericórdia, bondade e alta moral do NT.
                
Embora conceba o nascimento, vida e morte de Jesus como apenas aparente, Marcion     insiste na obra redentora de Cristo como necessária para a salvação dos homens. O   marcionismo achou fácil aceitação na Mesopotâmia e na Pérsia e sobreviveu lá durante    alguns séculos.

                        Montanismo


É uma reação às inovações que foram introduzidas nas igrejas pelo gnosticismo e     paganismo em geral às custas da fé e da moral. Foi organizado na Frígia entre 135 e 160   por Montano com Priscila e Maximinia (profetizas do movimento) em resposta a uma  iluminação do Paracletos, para proclamar o estabelecimento do reino de Cristo e pregar    contra o mundanismo das igrejas. Algumas das doutrinas desenvolvidas ( e pelas quais   foram rejeitados) tornaram-se ensino básico da Igreja católica 2 séculos depois: exaltação   da castidade e viuvez; divisão dos pecados em mortal e venial, exaltação do martírio.
                                
Tornou-se o precursor do cristianisno ascético. Suas doutrinas em geral eram as mesmas do cristianismo católico. Reivindicaram ter recebido revelações divinas enquanto em    estado de êxtase. O espírito lhes dava a interpretação ascética de certas passagens  bíblicas. O montanismo é uma explosão de profetismo, dando importância especial a  visões e revelações. Tem caráter essencialmente escatológico. Para eles o período do  Parácletos (Espírito Santo) se iniciou com Montano. A nova Jerusalém será inaugurada   para o reino de 1.000 anos. Assim que é necessário viver em continência e prepara-se    para tanto. Nenhum dos que escreveram contra o montanismo vê neles uma heresia. Ao  contrário vê nele "tendências arcaicas"

                        O Novacionismo


Foi o montanismo reaparecendo numa outra época, sem as reivindicações proféticas que   desapareceram. Novaciano foi condenado em 251 por um concílio romano que reunia  60 bispos. Após a perseguição de Décio, quando muitos negaram a fé, Novaciano    liderou os que queriam muito rigor para os que cairam. Este movimento cismático encontrou muita recepção na África e na Ásia Menor, onde absorveu o que restou dos   montanistas. Sua doutrina era igual à das igrejas católicas. Foi apenas a questão de   disciplina que questionavam: condições para ser membro da igreja e perdão de certos    pecados específicos. Enquanto Cipriano admitia a reconciliação dos caídos "após uma    penitência severa e prolongada: . Novaciano considerava que "reconciliação alguma lhe  pode ser concedida" Para Novaciano a igreja se identificava com um pequeno grupo de  espirituais que estava em conflito obrigatório com a cidade terrena. Crendo que as igrejas  católicas eram apóstatas, os novacianos rejeitaram as ordenanças delas. A crença na  regeneração batismal era quase universal nesta época. Os novacianos deram tanta  importância à necessidade do batismo ser ministrado por pessoa devidamente qualificada  que rebatizavam os que vieram das igrejas católicas.

                        Os Donatistas


Como os montanistas e novacionistas, estavam preocupados principalmente com   questões de disciplina. O movimento surgiu após a perseguição de Diocleciano e   especificamente em relação ao que entregaram as Escrituras as autoridades. Os  donatistas insistiram numa disciplina eclesiástica rigorosa e numa membresia pura.
                 
Rejeitaram ministros indignos (os "lapsi"traidores). O donatismo não trata dos caídos em   geral e sim apenas da sorte dos bispos que teriam consentido na entrega das Escrituras   imposta pelo primeiro edito de Dioclesiano. O simples fato de estar em comunhão com   um dos culpados bastava para contrair mancha e tornar-se traídos, apóstata. Todos os   sacramentos administrados ou recebido pelos "traditores"eram considerados nulos. Quanto a regeneração batismal, foram além dos católicos, crendo que a natureza    humana de Cristo também precisava ser purificada pelo batismo. Naturalmente rebatizaram os católicos que vieram a eles como condição de comunhão.

Veja mais algumas dicas nesse vídeo para você não cair nas seitas e heresias





Estudo sobre A revelação pessoal e especial de Deus

A revelação pessoal e especial de Deus

 



A palavra “revelação”, tanto no hebraico como no grego, dá a idéia de fazer conhecer o que está encoberto.

Deus nos deu uma revelação específica de Si mesmo através das Escrituras, a Bíblia. A Bíblia não nos foi dada de uma só vez. Ela foi formada durante um período de cerca de 1.500 – 1.600 anos. Durante esse período, Deus usou várias maneiras para Se revelar. A revelação foi progressiva, tanto no seu conteúdo como nos seus métodos.

“A revelação especial era necessária porque a raça humana havia perdido o relacionamento de favor que, antes da queda, tinha com Deus”

Ø A revelação tem como objetivo aprofundar o nosso relacionamento com Deus. Não é só para aumentar os nossos conhecimentos.
Ø O pecado diminui a compreensão humana da revelação geral.
Ø “A revelação especial precisava remediar tanto o conhecimento humano como o relacionamento com Deus”4.
Ø A revelação de Deus é pessoal:
o Ele se apresenta a pessoas usando um nome pessoal – Ex 3:14.
o Ele firmou alianças pessoais com indivíduos (Noé, Abraão) e com a nação de Israel.
o Existem inúmeros relatos bíblicos de experiências pessoais com Deus.
o O objetivo da revelação é pessoal – para cada pessoa individualmente. A decisão de desenvolver um relacionamento com Deus é pessoal.


Deus se revela de forma que possa ser entendido por seres humanos limitados pelo espaço, pelo tempo e pelos seus cinco sentidos.

o Ele se revelou dentro de um contexto histórico e cultural.
o A encarnação de Jesus também foi na forma de uma pessoa.


Ø A Revelação foi progressiva :



o aparições (teofanias) para comunicar alguma coisa (a Abraão – Gn 17:1; a Isaque – Gn 26:2; a Jacó – Gn 32:30; a Moisés – Ex 3:2-6; a Gideão – Jz 6:12).

o sonhos e visões – Nm 12:6.
o milagres, sinais e prodígios – Exemplos: sinais, pragas e milagres na saída do Egito.
o eventos históricos:
§ O dilúvio,
§ O resgate dos hebreus do Egito para conduzi-los à Terra Prometida,
§ A derrota dos inimigos de Israel,
§ O cativeiro de Israel,
§ A crucificação e ressurreição de Cristo,
§ O naufrágio de Paulo.

o profecias – Deus, se revelando a profetas, indivíduos escolhidos para Seu serviço, e depois enviando-os ao povo para dizer aquilo que tinham recebido. Deus não fala ao profeta, mas pelo profeta. Em hebraico a palavra “profeta” significa “chamado, arauto, anunciador”. Os profetas estavam, evidentemente, sob a ação do Espírito de Deus (Ex 4:10-12; Dt 18:18; Am 3:7; 2 Pe 1:21). Na Bíblia, as visões e as palavras (vindas de Deus) são geralmente confundidas. Esta é a revelação através do discurso divino.
o a revelação de Deus em Jesus Cristo (a encarnação) – Jesus Cristo, que era Deus, veio ao mundo e encarnou. Sua pessoa e ensinamentos eram uma revelação de Deus (Jo 1:18; 14:9; Mt 11:27; Cl 2:9; Hb 1:1-2).
o as Escrituras – Todas as revelações enumeradas acima foram dadas a indivíduos ou a gerações que hoje não mais existem. O que poderíamos saber dos conhecimentos recebidos se eles não tivessem tomado uma forma definitiva dentro de um livro inspirado? Foi necessário colocar a revelação de Deus em forma durável e acessível a todos em todas as épocas. Por isso temos a Bíblia.


§ Como a composição da Bíblia foi terminada (veremos isso mais tarde), as novas revelações de Deus destinadas a todos os homens cessaram. Não há mais novas doutrinas dadas por revelação através de seja lá

qual for o método ou a quem quer que seja. Não existem mais novas revelações de Deus quanto à Sua pessoa ou quanto à doutrina.

§ Aqueles que adicionam à Bíblia (ou dela eliminam) estão em perigo – Ap 22:18, 19. Em outras palavras, nada deve ser acrescentado à Bíblia.

§ A Bíblia é o único livro que é realmente a Palavra de Deus. Ela é a única autêntica revelação de Deus.

§ Os profetas de hoje não podem receber novas revelações da parte de Deus. Essas revelações cessaram.

§ O próprio Senhor Jesus Cristo e os apóstolos nos preveniram contra os falsos profetas – Mt 7:15-20; Mt 24:11, 24; At 13:6-8 ; 2 Pe 2:1 ; 1 Jo 4:1. Todos aqueles que dizem possuir uma nova revelação de Deus são falsos profetas.

§ A Bíblia nos diz para colocar à prova os profetas para ver se eles são de Deus ou não. Dt 13:1-5; 18:20-22.
Outras referências: 1Pe 1:10-12; 1Pe 1:19-21; Hb 1

Fé um mistério de Deus

Todos os dias nos deparamos com situações que colocam nossa fé a prova e cada vez mais o pluralismo, relativismo e humanismo usam argumento...